sábado, 26 de maio de 2012

RCC NA DIOCESE DE CAMPOS COMPLETA 40 ANOS.


OS 40 ANOS DA RCC NA DIOCESE DE CAMPOS

Ao celebrarmos a Solenidade de Pentecostes, a Metrópole das festas religiosas, a qüinquagésima pascal, e plenitude do mistério cristão com o derramamento do Espírito Santo no cenáculo e no mundo inteiro estaremos recordando com alegria os 40 anos de caminhada da RCC nestas terras camposinas. Qual foi o contributo da Renovação Carismática Católica na nossa Igreja Particular, que diferença fez, que acrescentou, que frutos gerou e fez brotar? Não se trata apenas de um movimento de apostolado laical, mas de todo uma espiritualidade e vivência de renovação no Espírito que animou e deve animar a toda a Igreja. Embora existam os grupos de oração, as comunidades cristãs da RCC, é importante assinalar e afirmar que a Igreja é toda carismática e institucional ao mesmo tempo; os dons, carismas, serviços e ministérios que a RCC acalentou e fez crescer, pertencem a Igreja como um todo. Também é verdade que a redescoberta do louvor, para a transformação e conversão que o Espírito provoca na alma de cada um e na comunidade não são monopólio da RCC. Mas a RCC ajudou muito a desbloquear e a abrir espaços para a manifestação do Santificador; quantas pessoas experimentaram cura, libertação, aconselhamento e ensino graças aos grupos da RCC. A própria liturgia se tornou mais pascal, festiva, ministerial com a presença da Renovação, embora tenhamos também que descontar exageros, não atribuíveis ao ensino oficial da RCC, mas a ação de lideranças despreparadas. A RCC assumiu com vigor e entusiasmo a Nova Evangelização formando pregadores, missionários, anunciadores do kerigma (mensagem fundamental) indo ao encontro das famílias, visitando ambientes como o exemplo das Universidades Renovadas e dos grupos de oração com profissionais. Muitas pastorais surgiram inspiradas na RCC: pastoral da libertação, da visitação, do primeiro anúncio, do dízimo, do ensino dominical, e também no âmbito da caridade social, formando inclusive pessoas que assumiram cargos de representação política na sociedade. A RCC foi a matriz e a genitora das Novas Comunidades que hoje constituem uma força muito valiosa à serviço da comunicação, da evangelização e da própria promoção da dignidade humana. Seria conveniente que as Novas Comunidades nunca esquecessem seu débito para com a RCC em termos de justiça e gratidão. O balanço é francamente positivo e alentador, como Bispo Diocesano só tenho a agradecer, a unir-me ao louvor e contar com a RCC para que possamos fazer acontecer a Cultura de Pentecostes, isto é, a cultura da paz, da justiça, da misericórdia e beleza que só o Espírito inspira e conduz. Deus seja louvado!
+Dom Roberto Francisco Ferreria Paz Bispo Diocesano de Campos
Campos dos Goytacazes, 27 de Maio de 2012

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